domingo, 8 de julho de 2012

Quem é Alexandre Lopes Kireeff

Família reunida.Minha mãe é a menorzinha em pé,de laço de fita branco

Meu nome é Alexandre Lopes Kireeff, tenho 45 anos, sou casado há 22 anos com a Haidée e pai de três filhos: Alexandre, Júlia e Pietra. Sou médico veterinário de formação, mas empresário de profissão. Além disso, há muito mais a ser contado, especialmente com relação às minhas origens e é o que vou fazer agora, muito resumidamente.

Lon-Rita

Com relação aos meus antepassados, quem primeiro chegou por aqui foi a família de minha mãe, em 1932. Mais especificamente, minha bisavó Rita Barbosa. Um dia depois, chegou meu bisavô pois a família atravessou o rio Tibagi e ele, Manoel Barbosa, português de Figueira da Foz, ficou com a mudança do outro lado do rio. A minha bisavó e seus filhos foram abrigados pela família Dequech. Algum tempo depois, já estabelecidos por aqui, meu bisavô percebeu a qualidade da água que minava em seu lote de terras que havia adquirido e fundou a conhecidíssima água Lon-Rita: Lon em homenagem a Londrina e Rita em homenagem à minha bisavó, Rita Barbosa.

Espanha

Minha avó Amélia Barbosa, uma das primeiras catequistas de Londrina, filha de Manoel e Rita, casou-se com o espanhol José Lopez Lopez, natural do vilarejo de Partaloa, deserto de Almeria, no sul da Espanha. Ele chegou em Londrina em 1934, mas estabeleceu-se comercialmente em Ibiporã, com uma loja de secos e molhados. Antes disso, foi colono de café no interior de São Paulo. Sem sombra de dúvida, meu avô José foi um grande empreendedor. Foi comerciante de cereais, de veículos, proprietário de posto de gasolina, oficina mecânica e tantas outras atividades. Por ser comerciante de caminhões, atendeu ao pedido do prefeito Antônio Fernandes Sobrinho e assumiu a empresa de ônibus urbano que estava fechando as portas naquele tempo dos atoeliros da terra roxa e por mais de trinta anos executou os serviços de transporte coletivo em Londrina através da VUL,Viação Urbana Londrinense. Minha mãe, filha  de José e Amélia, acompanhou de perto o início humilde e toda a luta de seus pais.

Itália

Também tenho um pouco de italiano: minha vó paterna se chamava Ida Furlaneto e era originária do norte da Itália, em uma região em que ainda hoje se questiona se é realmente Itália ou se é Áustria. Família de comerciantes, estabeleceram-se no interior de São Paulo, mais precisamente, em Marília.

Revolução Russa

Kireeff é russo. Meu avô, Wladimir Alekcey Kireeff, saiu da Rússia durante a revolução comunista e, junto com minha bisavó, estabeleceu-se em Harbin, na China. Meu bisavô ficou, convocado pelos revolucionários para construir uma estrada de ferro pois era isso que fazia na ocasião da revolução, mas foi fuzilado ao final de seus trabalhos pois não era comunista. Depois de viver muitos anos na China, meu avô virou marinheiro, navegou literalmente pelos sete mares e decidiu estabelecer residência em São Paulo, produzindo peças de automóvel em torno mecânico, conseguindo recursos para trazer a família da China. E conseguiu. Não sei como meu avô Wladimir conheceu minha avó Ida, mas casaram-se  estabeleceram-se em Guaxupé, Minas Gerais, onde meu pai Alekcey nasceu.

Meus pais

Minha mãe, a Maria, a Mariazinha, nasceu em Ibiporã, no tempo da loja de secos e molhados. Seus pais, apesar das origens humildes, compreendiam o valor do estudo e é por isso que minha mãe foi para São Paulo estudar inicialmente no internato Santa Marcelina, depois no colégio Bandeirantes e, finalmente, na USP. Conheceu meu pai Alekcey em São Paulo pois ele estudava na Escola Paulista de Medicina. Casaram-se e foram morar em Marília, onde meu avô paterno convalecia de uma doença grave que lhe tirou a vida no início de 1965. Ao final de 1967 já estavam de volta à Londrina, onde a família de minha mãe estava estabelecida desde 1932.

Eu

Eu nasci em Marília, durante o período que meus pais viveram por lá, mais precisamente em 30 de setembro de 1966. Com um ano de idade já morava aqui na Rua Pernambuco, em Londrina, o que foi muito bom, pois cursei a pré-escola lá no Filadélfia, depois no Hugo Simas, onde concluí o primário (era assim que se chamavam os quatro primeiros anos do ensino fundamental) e parte do ginásio. Durante a sexta-série saí do Hugo Simas durante uma greve de professores e fui estudar no Londrinense. Fui para São Paulo fazer o terceiro colegial e preparar-me para o vestibular. Apesar de ser filho de médico e de biomédica, passei nos vestibulares de administração de empresas na FGV e engenharia na FEI. Não cursei nenhum dos dois: voltei a Londrina e optei por formar-me em medicina veterinária aqui na UEL.

Vida profissional

A minha aproximação com a atividade rural se deu apenas na minha vida adulta. Enquanto jovem, fui absolutamente urbano, mas, com os estudos da medicina veterinária, aproximei-me da atividade agropecuária que era, na verdade, uma diversificação das atividades empresariais da minha família. Enfim, sou empresário do agronegócio não por tradição, mas por opção. Fui e sou extremamente dedicado e, talvez por isso, tenha sido eleito presidente de uma associação estadual de criadores e, depois, presidente da Sociedade Rural do Paraná durante o período compreendido entre 2006 e 2010. Mesmo durante esse período, sempre mantive outras atividades empresariais no setor da informática, do comércio, dos serviços e, mais recentemente, também no do empreendedorismo imobiliário, mas é inegável a minha paixão pela atividade agropecuária.

Vida Pública

Nunca ocupei um cargo público remunerado. Já fui presidente da ANEL, da Rural, conselheiro indicado pela própria Rural ao conselho universitário da UEL, do IAPAR, eleito membro do conselho municipal de ciência e tecnologia e alguns outros conselhos de representação municipal, estadual e até nacional, mas sempre de forma voluntária e não remunerada. Fui candidato à deputado federal nas eleições passadas em uma espécie de continuidade ao papel de representação classista que já exercia enquanto presidente da Rural. Assumi a responsabilidade de organizar o PSD em Londrina atendendo ao convite do deputado federal Eduardo Sciarra e aceitei o desafio por um único motivo: pela garantia de independência absoluta.

Candidato à prefeito

Primeiramente, nunca imaginei que a vida pudesse propiciar-me a possibilidade de candidatar-me à prefeito de Londrina. Ter sido indicado pelo partido, incentivado pelos amigos e encorajado pela família fez com que eu tivesse a honra de poder apresentar à Londrina uma proposta de gestão ao município o que é um privilégio raro que merece todo o meu respeito. Não se trata absolutamente de um projeto de poder ou de uma estratégia de construção de uma carreira política. Trata-se de uma proposta de governo elaborada por um grupo de pessoas que essencialmente não concorda como a prática política tem sido exercida em nosso município e, para ser franco, no Brasil em geral. Represento pessoas que se sentem indignadas com a maneira como os políticos profissonalizaram-se tratando cargos públicos como se lhes pertencessem. Represento cidadãos que não concordam com o grau de flexibilização de valores e com o abandono de princípios éticos que prezamos. Participo desse pleito eleitoral motivado pela firme convicção de que a omissão tem nos custado caro. O que esperar destas eleições? Realmente não sei. Se nossa proposta se revelará majoritária? Saberemos apenas depois que os votos forem contados. O que tenho certeza é que apresentaremos aos cidadãos londrinenses um projeto de governo propositivo, consistente e honesto. Ao povo ,soberano, caberá avaliar e, legitimamente, decidir-se.



2 comentários:

  1. Nunca ocupou cargo publico remunerado?!!!! Parece que se esqueceu da presidencia da sercomtel!
    Desculpe dr, mas acabou de perder meu voto. Estava pensando em votar no sr, mas depois de ver esta mentira acho q nao vai dar.

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    1. Caro amigo anônimo, você está me confundindo com o Fernando Kireeff,meu irmão, que foi presidente do Sercomtel. Eu realmente jamais ocupei um cargo público de forma remunerada,sempre trabalhei de forma voluntária e não remunerada!!

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